sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A influência da Internet na escrita








A Internet evoluiu com o tempo para um "bem" indispensável ao nosso quotidiano.



Com esta realidade de uso extremo e em massa a comunicação estabelecida por este meio é processada de uma forma menos "convencial" do que o que é escrito no papel.

Tal facto, leva a que a língua evolua, se altere, se adapte, tendo em vista o facilitar do processo comunicativo.

Um bom exemplo disso é a criação do verbo "to google", consequência do uso a nível mundial e de extrema abrangência que este motor de busca envolve.

Nesta conjuntura, as Redes Sociais são uma realidade à qual nos adaptamos a uma velocidade e facilidade incríveis, e ganham com o passar do tempo uma preponderância enorme neste desenvolvimento linguístico.


Como exemplo deste movimento, surge o New Oxford American Dictionary on-line, que actualiza a sua base de dados, incluindo a nova palavra eleita em cada ano que passa.

A palavra do ano 2009 é "unfriend" - verbo que significa retirar alguém de uma rede social da Internet como por exemplo o Facebook, o que se poderia traduzir muito livremente para "desamigar".

Outras palavras apresentaram-se como concorrentes a "unfriend"tais como "sexting" (envio de conteúdos sexualmente explicitos por sms), "funemployed" (pessoa que aproveita estar desempregada para se divertir) ou mesmo "birther" (refere-se a quem acredita nas teorias da conspiração sobre a autenticidade do certificado de nascimento do Presidente norte-americano, Barack Obama).

Existe ainda a vertente da composição de palavras através de outras, das quais são exemplo "twiterature", "tweetaholic", "Obamanomics", "Obamacons", "Obamalicious".


O anúncio da palvra do ano é sempre seguido com grande entusiasmo nas redes sociais como o Facebook e o Twitter, bem como em blogs e até jornais.


É portanto notório que devemos sempre primar por nos mantermos ligados às novas tecnologias, de forma a acompanhar toda esta evolução constante, sendo que no curso de Comunicação Empresarial o facto de praticarmos uma linguagem moderna é nevrálgico.






(baseado no artigo do jornal "Público", do dia 18 de Novembro de 2009)



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